Dicas diárias de aprovados.

UMA BREVE HISTORINHA- por JOÃO GUSTAVO SEIXAS


Olá, pessoal!

Depois de um bom tempo, volto a escrever aqui no blog para lhes contar uma breve passagem de minha vida que pode ajudá-los a se motivarem para as provas que se aproximam e, quiçá, para outras dificuldades que certamente lhes desafiarão no porvir.

Antes de fazer Direito, cursei 01 ano de Ciências da Computação na mesma Universidade Federal da Bahia – UFBA e, dentre as suas matérias – todas muito complexas, diga-se – , tinha a de Física II, que era ministrada por um professo com pós doutorado em Geofísica pelo Massachusetts Institute of Technology – MT, instituição estadunidense de ensino de ponta reconhecida e prestigiada em todo o mundo. Ou seja, era um individuo muitíssimo gabaritado.

Na época, eu já estava desmotivado com o curso e estudando para o vestibular de Direito escondido de meu pai (essa é outra história que um dia contarei pra vocês), razão pela qual faltava muitas aulas e até mesmo provas, independente da matéria.


Então, esse tal professor um dia me chamou no gabinete dele (sim, ele tinha um gabinete na universidade) para saber o que se passava. Expliquei a situação, que estava saindo do curso, que pretendia seguir uma carreira jurídica. Ao ouvir isso e deitar os olhos sobre minhas notas e faltas (por óbvio, baixas e diversas, respectivamente), virou-se para mim e disse, com muito desprezo: “Você acha que vai ser juiz, é???”. Fiquei sem palavras e abaixei a cabeça, envergonhado.

Nunca me esqueci disso. Nunca. Mas, ao contrário de lamentar, usei o episódio como motivação.

No ano seguinte, mesmo sem cursinho, apenas estudando em casa com o material do 3º ano do colégio, ingressei na egrégia Faculdade de Direito da UFBA entre os 20 primeiros colocados do vestibular. Ao longo do curso, não fui um aluno brilhante, mas sempre tive boas notas, passando incólume por todas as matérias e me formando em abril de 2005.

Graduado, logrei aprovação em 09 certames desde então. Não virei juiz porque jamais o quis de verdade, embora eu tenho feita alguns concursos para o cargo. Mas realizei meu grande sonho de ser Procurador da República, o qual alimentava antes mesmo desse dia em que duvidaram de mim. E cá estou, feliz e satisfeito com o que faço.

Então, meus caros,, não liguem praqueles que querem desestimulá-los, que te julgam sem conhecer a histórias de suas vidas, que te menosprezam. Confiem em si mesmos, em sua capacidade, em sua persistência, e vão em frente. A recompensa virá.

P.S. Duas semanas para a 1ª etapa do 28º CPR. Não esqueçam de revisar os assuntos com maior chance de serem cobrados e aqueles que são mais intrincados para vocês.

Abraço!

1 comentários:

  1. João,
    Vc ou outra pessoa comentou que vc passou para MPF e PGDF.
    Como vc conciliou os estudos com dois concursos com enfoques tão distintos?
    Pergunto isso pq almejo MPT e PGDF. E alguns colegas já me alertaram que preciso ficar só em um desses.

    ResponderExcluir

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