Dicas diárias de aprovados.

DE ALUNA MEDIANA NA FACULDADE A APROVADA EM 07 (SETE) CONCURSOS ANTES DOS 25 ANOS: NÃO É FÁCIL, MAS NÃO É IMPOSSÍVEL - DEPOIMENTO DE APROVADA PARA DELEGADA FEDERAL - REBECCA DINIZ

DE ALUNA MEDIANA NA FACULDADE A APROVADA EM 07 (SETE) CONCURSOS ANTES DOS 25 ANOS: NÃO É FÁCIL, MAS NÃO É IMPOSSÍVEL!

Entrei na faculdade de direito com o sonho de ser servidora pública, poder fazer alguma diferença para a sociedade era o meu ideal. Então, ainda estudante, comecei a prestar concursos de analista da área jurídica, logrando êxito nos certames do TJ/SE (2014) e do TRE/SE (2015), com estudos rasos, mas focados no edital, o que me garantiu a aprovação, mas não dentro do número de vagas.

Recém formada e sem trabalhar, comecei a focar nos concursos que não exigiam prática jurídica, como os certames de PGE e PGM. Estudava em dois turnos: manhã e tarde e, quando o concurso se aproximava, passava a estudar, também, à noite.

A primeira aprovação veio no ano seguinte: no final de 2017, prestei o concurso da PGE/SE, sendo aprovada. No começo de 2018, o concurso da PGE/PE apresentou edital muito semelhante ao de Sergipe, o que me garantiu mais uma aprovação. Nessa ocasião, eu comecei a trabalhar durante um turno, passando a estudar pela tarde e noite, mas com grande redução nas horas líquidas.

O conhecimento mais aprofundado dos concursos de advocacia pública me forneceu subsídio suficiente para a aprovação, entre os primeiros lugares, no concurso para o cargo de analista legislativo da área jurídica da AL/SE.

A partir daí, comecei a estudar, mais profundamente, para os certames que exigiam os tão famigerados três anos de prática jurídica, em especial MP Estadual e Delta Federal.

Como tinha uma boa bagagem de matérias inerentes à advocacia pública (processo civil, tributário, financeiro etc), consegui focar em penal e processo penal com mais tranquilidade, conseguindo ser aprovada nas primeiras fases dos concursos de membro do MPBA e MPPB (ambos em 2018, tive que abandonar as segundas fases porque as datas chocaram com outras provas), além de Delegado da Polícia Civil de Sergipe (aprovada na prova oral).

No final de 2018, consegui a aprovação mais surpreendente da minha vida: COMO ASSIM EU PASSEI NO CONCURSO DE DELEGADO FEDERAL?

Para ser sincera, achava que eu era capaz de ser aprovada nos concursos para Promotor de Justiça, mas JAMAIS para Delegado Federal.

Isso significa que o concurso escolhe o candidato que estiver preparado, mesmo que ele não acredite ser capaz!

Fazer a sua parte é essencial: otimizar tempo de estudo e ter disciplina são o segredo da rápida aprovação, sempre aliados ao apoio incondicional, seja ele da família, de amigos ou de namorado (a).

A otimização do tempo de estudo significa saber o que é mais importante para estudar, entender o que a banca quer saber, conciliar lei seca e jurisprudência atualizada. Basicamente, não se pode perder tempo com o que não cai na prova.

A disciplina é o ingrediente mais difícil. É criar a rotina de estudos, é dizer “não” para um convite de saída na sexta-feira. É saber onde quer chegar e ter responsabilidade com o seu futuro.

Foi assim que consegui ser aprovada em um dos concursos mais difíceis do país com, apenas, dois anos e meio de estudo.

Sobre os meus métodos. Foco no edital, lei seca (fazia resumos quando a lei era pequena e grifava quando era grande), hábito diário de conferência do site Dizer o Direito (e revisar os informativos de jurisprudência nas vésperas da prova). Doutrina extensa só quando a matéria era “um calo” para mim. No geral, leitura de sinopses. Com edital publicado, fazia “simulados” em casa com provas anteriores da banca examinadora, uma vez por mês.

A reprovação em outros concursos é etapa importante para a aprovação. Isso porque o candidato que presta muitos concursos adquire prática e perde o medo, passando a controlar bem o tempo de prova e a ansiedade.

E se eu não tivesse ido fazer a prova de Delegado Federal porque eu não me achava capaz? Nunca teria passado!

Mas, para ser aprovada no concurso de Delegado Federal, não bastou a primeira fase (prova objetiva e subjetiva no mesmo dia: manhã e tarde), tive que passar pelo TAF (teste de aptidão física) que, só no meu estado, reprovou quase a metade dos candidatos (ou mais, não me lembro de todos).

Todo mundo sabe que concursando raiz é sedentário. São horas diárias de estudos, “sem tempo” para atividade física. Então, com muito sufoco, consegui passar no TAF, e só Deus sabe como consegui correr os 2 km em 12 minutos durante o sol de meio dia.

Mas não é só. Depois da superação no Teste de Aptidão Física, veio a prova oral.

A prova oral é o seguinte: ninguém quer te reprovar, afinal, se você chegou lá, é porque sabe alguma coisa! Mas, infelizmente, o seu psicológico não sabe disso.

A prova oral foi o dia em que mais fiquei nervosa na vida. Tremedeira, suadeira... até o meu ouvido tapou quando fui convocada pela banca para iniciar a prova.

Saí de lá mais leve que uma pluma: dei o meu melhor e agora era só esperar o resultado.

Depois da aprovação na oral, surgem outras fases eliminatórias: exames médicos, psicotécnico, investigação social. Mas, agora, sem tanta pressão!

Com a aprovação na primeira etapa do certame, vem o curso de formação profissional, com caráter eliminatório e classificatório, a ser realizado na Academia Nacional de Polícia, em Brasília.

Ufa... o caminho é longo! Mas uma coisa eu garanto: vale muito a pena ter a oportunidade de ingressar no órgão público mais respeitado do Brasil!

Rebecca Diniz

Deixamos nosso parabéns a Rebecca e o desejo de sucesso no cargo de DPF.

5 comentários:

  1. Parabéns Rebecca pelos resultados! Depoimento direto e sincero (raridade hj em dia). Sucesso pra vc, e espero ser seu colega em breve!

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  2. Parabéns! Só uma pergunta. Você estudou por Sinopses de qual editora: da Saraiva ou da Juspodivm?

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  3. nçao estou recebendo os informes do blog. ja faz tempo que reporto o erro, porem ninguem soluciona o problema.

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  4. Fiquei ainda mais fão da delegada rebecca Diniz qdo soube, numa pesquisa rápida, que ela foi um(a) dos(as) delegados(as) que assinaram uma carta de apoio ao delegado que foi perseguido pela PGR a mando de Bolsonaro! Isso demonstra seu apreço às instituições e à democracia. Parabéns, Rebecca!!!

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  5. Fiquei ainda mais fão da delegada rebecca Diniz qdo soube, numa pesquisa rápida, que ela foi um(a) dos(as) delegados(as) que assinaram uma carta de apoio ao delegado que foi perseguido pela PGR a mando de Bolsonaro! Isso demonstra seu apreço às instituições e à democracia. Parabéns, Rebecca!!!

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