04. É cabível a prisão temporária em todos os
delitos previstos na Lei de Crimes Hediondos, e o seu prazo será de 15 (quinze)
dias, prorrogáveis por igual período.
05.
O crime de porte de arma de fogo (art. 14 da Lei n. 10.826/2003) é um crime de
perigo concreto.
06.
No crime contra o patrimônio em que a coisa é subtraída e a violência é
praticada com a intenção de matar a vítima, sem que esta chegue a morrer, a
conduta é tipificada como tentativa de latrocínio, e não como roubo consumado,
nem como latrocínio consumado (art. 157 do CP), conforme definido pela
jurisprudência dominante no STJ.
07.
Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de
violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição
imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse
mansa e pacífica ou desvigiada.
08.
No caso em que o sujeito realiza a conduta e prevê a possibilidade de produção
do resultado, mas não quer sua ocorrência e conta com a “sorte” para que ele
não se materialize, pois sabe que não tem o controle sobre a situação
implementada, se configura um exemplo de “culpa consciente” e não de “dolo
eventual”, porque se o sujeito soubesse de antemão que o resultado iria
ocorrer, provavelmente não teria atuado.
09.
O art. 33, caput, da Lei n. 11.343/2006, que define o crime de tráfico, é um
tipo de conteúdo variado porque contém vários verbos (núcleos), e por isso sua
aplicação permite interpretação analógica.
10.
o crime de homicídio doloso é majoritário o entendimento que admite a
coexistência das circunstâncias privilegiadas (art. 121, § 1°, do CP), todas de
natureza subjetiva, com as qualificadoras de natureza objetivas insertas no
art. 121, § 2°, do Código Penal.
11.
No tocante ao princípio da extra-atividade da lei penal, em se tratando de
crimes continuados ou permanentes, aplica-se a legislação mais grave se a sua
vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
12. O
porte de arma de fogo de uso permitido sem autorização, mas desmuniciada, não
configura o delito de porte ilegal previsto no Estatuto do Desarmamento, tendo
em vista ser um crime de perigo concreto cujo objeto jurídico tutelado é a
incolumidade física.
13.
A circunstância do descumprimento de medida protetiva de urgência imposta ao
agressor, consistente na proibição de aproximação da vítima, constitui causa de
aumento de pena no delito de feminicídio.
14.
A violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia,
difamação ou injúria, é uma das formas de violência doméstica e familiar contra
a mulher, estabelecida na Lei n. 11.340/2006.
15.
Durante uma vistoria, no estado do Paraná, em passageiros que viajavam de
ônibus de Foz do Iguaçu – PR para Florianópolis – SC, policiais rodoviários
federais encontraram seis quilos de maconha na mochila de Lucas, que foi preso
em flagrante delito. Nessa situação, no cálculo da pena de Lucas, não se
considerará a majorante do tráfico interestadual de drogas, pois a transposição
da fronteira entre os estados ainda não tinha ocorrido.
DIREITO PROCESSUAL PENAL
16.
Não é possível a deflagração de investigação criminal com base em matéria
jornalística.
17.
O Código de Processo Penal estabelece que a nulidade ocorrerá pela ausência da
intervenção do Ministério Público em todos os termos da ação por ele intentada
e nos da intentada pela parte ofendida, quando se tratar de crime de ação
privada.
18.
Será exigido o reforço da fiança quando for inovada a classificação do delito,
nos termos do Código de Processo Penal.
19.
Nos termos do Código de Processo Penal, dar-se-á prioridade à realização do
exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva: violência ou
grave ameaça contra pessoa; violência doméstica e familiar contra mulher; e
violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência.
20.
De acordo com o Superior Tribunal de Justiça, balões de ar quente tripulados
são considerados aeronaves para fins jurídicos e, portanto, o julgamento de
crimes ali ocorridos é de competência da Justiça Federal.
21.
A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.
22.
Um promotor de justiça participou de investigação criminal junto a grupo
especializado de combate ao crime organizado, órgão de execução no combate à
criminalidade organizada do Ministério Público. Com base nessa investigação
criminal, o referido membro do parquet ofereceu denúncia criminal, que foi
recebida pelo juízo. No decorrer da instrução desse processo criminal, outro
promotor de justiça designado opinou, nas alegações finais, pela absolvição do
réu. Diante dessa situação hipotética, julgue o item a seguir: A jurisprudência
dos tribunais superiores não admite a ocorrência de opiniões colidentes manifestadas
em momentos sucessivos de membros do Ministério Público por ofensa ao postulado
do promotor natural.
23. Consoante
entendimento do STJ, a existência de inquérito policial em curso não basta para
impedir a proposição de suspensão condicional do processo.
24.
O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado não poderá
ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não
oferecimento de suspensão condicional do processo.
25.
Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a
necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão
fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal
26.
Da sentença que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução
penal caberá recurso em sentido estrtiro
27.
Segundo entendimento do STJ acerca da proteção da Lei Maria da Penha, no caso
do crime de ameaça feito por meio de redes sociais na Internet, o juízo
competente para o pedido de medidas protetivas será aquele onde a vítima tiver
tomado conhecimento das intimidações.
28.
Nos crimes de ação penal privada, a extinção da punibilidade pela renúncia e
pelo perdão do ofendido está condicionada à aceitação do querelado.
29.
A perda do cargo público constitui efeito automático extrapenal da condenação
transitada em julgado por crime de organização criminosa praticado por servidor
público.
30.
Não havendo autorização do juízo competente, a interceptação de comunicações
telefônicas será prova ilícita.
Gabarito:
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ResponderExcluir2-C
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Penal
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ResponderExcluirSó errei 1 questão de penal!!!! uhuhuhu
ResponderExcluirErrei 9
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