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DEPOIMENTO DE APROVADA - JULIANA GAMA (VENCEDORA DE VÁRIAS SUPERQUARTAS E HOJE DEFENSORA PÚBLICA FEDERAL)
Oi gente, bom dia.
Há algum tempo havia convidado a Juliana Gama, vencedora de várias SUPERQUARTAS, para escrever seu depoimento para o site. A Juliana foi aprovada na DPU e recentemente tomou posse como Defensora Pública Federal.
É com imensa felicidade que recebi o depoimento da Juliana para o site, e hoje o publico.
Parabéns Juliana pela conquista. Todos do blog ficamos muito felizes com sua aprovação!
Sucesso na DPU.
Vamos ao relato de aprovada:
Edu, lembra de mim? Juliana Gama, das superquartas. rs
Sumi das superquartas esse ano, mas foi por um bom motivo. No início do ano fui aprovada para a DPU e no dia 10/12 tomei posse como defensora pública federal. E como prometido, vim escrever o meu depoimento para o blog.
É com enorme prazer que sento para escrever esse depoimento. É uma felicidade enorme ter sido aprovada e e empossada na DPU e é com muita satisfação que dou meu depoimento para o Blog do Edu, blog de grande ajuda para os concurseiros e que eu acessava diariamente, além de ter vencido várias superquartas.
Vamos à minha longa trajetória. Estudei na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tendo concluído o curso no final de 2010. Colei grau oficialmente dia 31.01.2011. Nessa época estagiava na PGE e mesmo com a conclusão do curso consegui ficar mais alguns meses, já que meu contrato ainda não tinha acabado. Antes do meio do ano me desliguei definitivamente da PGE.
Durante a faculdade eu não sabia bem o que queria fazer, mas sabia que queria fazer concurso. Embora tenha estudado em uma boa faculdade, em muitas disciplinas não fiz uma faculdade boa (o Edu já explicou no blog essa diferença). Assim, lá para o 7º, 8º período me matriculei em uma curso regular presencial, que foi de suma importância para me dar uma base em algumas matérias. Após esse curso, fiz um curso para o MP, que até então eu achava que era o meu objetivo.
Durante algum tempo após a faculdade eu fiquei só estudando. Mas estudava muito errado. Não estudava todas as matérias, não fazia exercícios, não lia informativo.
Nessa época também fazia todos os concursos que apareciam...técnico e analista de tribunais, estatais, e concursos fins também. Aliás, fiz isso durante toda a minha preparação e talvez não ter focado em um concurso específico tenha sido meu grande erro. Eu fazia tudo que aparecia e estudava pra todos os concursos. Acabava não focando em nada.
Claro que assim eu não passava nada. Ou até passava em concurso de tribunais e estatais mas sempre bem mal colocada e nunca era chamada.
Em 2012 eu passei para a residência jurídica da PGE-RJ.Fui chamada em 2013 e fiquei 1 ano na residência, embora o programa permita 2 anos de permanência, porque em 2014 fui chamada para uma estatal.
Comecei a trabalhar de 08:00 às 17:00 e tentava ao máximo aproveitar as poucas horas disponíveis que tinha em casa pra estudar. A rotina era puxada, mas eu tinha em mente que queria mais.
Assim que entrei na estatal, em 2014, eu passei pela primeira vez para uma 2ª fase. Era a PGM SP mas eu acabei ficando reprovada na discursiva porque errei a peça.
Em 2015, eu consegui chegar na minha primeira prova oral. O concurso era pra Procurador do TCM do Rio de Janeiro. Umas 4 vagas com salário de 33 mil reais. 27 candidatos na oral e eu era a 27ª colocada. Apesar da remota possibilidade de ser chamada, eu estava animada por ter chegado tão longe. Só queria fazer a prova oral e ver como era. Mas qual não foi a minha surpresa? Entendi errado um item do edital e fui eliminada na sindicância da vida pregressa, que era antes da oral. Quando saiu o resultado eu não acreditava que tinha conseguido passar nas provas e chegar oral mas que não faria a prova por causa de um erro na declaração de idoneidade moral. Eu só conseguia chorar. Contratei um advogado (porque, né, eu já tinha feito muito besteira, não ia correr o risco de fazer besteira de novo rs) e entrei com ação judicial pra fazer a prova. A liminar saiu na 6ª feira a tarde e a prova era no sábado. Saí da prova com a sensação de dever cumprido. Pouco importava o resultado, eu tinha conseguido sentar diante da banca e responder as perguntas. Estava muito satisfeita comigo mesma. Acabei reprovando na oral e desisti da ação.
Em 2016 e 2017 continuei estudando e trabalhando. Continuei fazendo todos os concursos que apareciam e fiz concursos para outros estados. Por causa de prova, viajei para todos os estados do Sudeste e no Sul só não fui para SC. Confesso que as vezes pensava que se nada mais desse certo pelo menos eu tinha meu emprego na estatal. Até que o Estado do Rio entrou em uma crise financeira gigante e a ideia que surgiu pra sair da crise foi privatizar a estatal em que eu trabalhava. Imagina o desespero rs.
2017 foi o ano em que os resultados começaram a aparecer. Passei em praticamente todas as primeiras fases que eu fiz, até em concursos que eu nem imaginava, como o TRF2. Nessa época já estava há um tempo estudando de uma forma mais correta, mesclando lei seca, doutrina e jurisprudência, além de fazer muito exercício.
Em 2017 saiu o edital da DPU. Por ser um concurso federal, que tradicionalmente chama bastante, eu resolvi estudar as matérias específicas do concurso e ver no que dava. Acabei passando pra 2ª fase. Com a aprovação, me matriculei em um curso de peças e questões específico para a DPU. A 2ª fase da DPU é um teste de resistência: 2 dias de prova, 4 turnos, 20 horas de prova. Você sai destruído. Quando saíram as notas eu achei que precisava de 15 pontos em cada grupo e que por isso estava reprovada. Até que descobri que o mínimo era 10 e eu tinha conseguido ir pra oral.
Aí começou a bater o desespero. Embora eu já tivesse feito 2 provas orais, a DPU seria a primeira com possibilidade de cair todas as matérias do edital.
Além disso, como eu não estava focando nesse concurso, ainda faltava aprender muita coisa de algumas matérias, como direitos humanos e internacional.
Na reta final foquei nas matérias que eu menos sabia. Além disso, fiz o curso do Clique Juris para a prova oral, com o Rafael Bravo e o Marco Dominoni, que também escrevem aqui pro Blog. O curso foi um final de semana de intenso treinamento, simulando várias vezes a prova. Ajudou muito!
Minha prova foi marcada para o dia 30.01.18 a tarde. Cheguei em Brasília no dia anterior. Estava nervosa com a possibilidade de cair alguma pergunta que eu não sabia responder. Sorteei o número 10 na ordem de arguição e como eram arguídos 4 candidatos por vez, caí no 3º grupo. Comecei pelo grupo 2, que tinha perguntas de penal e processo penal. Não sabia a resposta da pergunta de processo penal e me virei com o que eu sabia sobre o assunto. No fim da prova, estava com medo de não conseguir atingir o mínimo nesse grupo.
Do dia 25 para o dia 26 de fevereiro não consegui dormir direito, o resultado saía no dia 26. Estava tensa, ora achava que ia conseguir, ora achava que ia reprovar. Umas 5 horas da manhã do dia 26 peguei o celular e olhei o resultado. Pra minha surpresa, tinha sido aprovada! A felicidade é indescritível! Valeu a pena cada minuto sentada na cadeira estudando.
Pra você que ainda não conseguiu sua sonhada aprovação, não desista. É possível, basta estudar e não desistir. Só para concursos "grandes", de MP, Magistratura, Defensoria e Procuradorias, eu fiz 26 concursos! 26! Passei para 2ª fase 9 vezes. Cheguei 3 vezes na oral até ser aprovada. Não foi fácil, nem muito menos rápido. Mas eu consegui. E a satisfação de ter conseguido é maravilhosa.
Que dose de motivação extra para esse final de semana!
Bons estudos guerreiros.
Obrigado Juliana pelo depoimento para o blog.
Eduardo, em 28/03/2021
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Parabens!
ResponderExcluirShow! Também quero um dia escrever o meu depoimento aqui.
ResponderExcluirQue depoimento lindo! Sucesso, Juliana. Ainda vou escrever e enviar meu depoimento de aprovação (em um futuro próximo)!
ResponderExcluirLeitura aprovada para esse domingo, obrigado amigos.
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