EXPERIÊNCIA DE FAZER A PROVA ORAL DO 28 CPR

Olá gente boa!
 Tudo bom?
Como estão os estudos?
Gente, gostaria de compartilhar com vocês como foi a experiência de participar da prova oral do 28º Concurso de Procurador da República.
Primeiro, depois de passado o pânico inicial, só tenho a dizer que a realidade é muito melhor do que nós, concurseiros, projetamos mentalmente. De fato, a banca do concurso impõe respeito e um certo temor reverencial, mas os examinadores são muito acessíveis, solícitos, simpáticos, humildes e, acima de tudo, humanos.
Eles demonstraram compreender que a situação ali é bem peculiar e exige muita sensibilidade. Senti-me bastante respeitada por parte de todos.
Mas para nós, candidatos, dá um certo medo de falar para os examinadores que tanto admiramos, não é? Só que esse medo não pode impedir que você demonstre, para o examinador, que você sabe falar, com clareza, aquilo que tanto você estudou e está guardado na sua cabeça.
Se eu posso dar uma dica para quem for fazer prova oral de concurso é: seja você e fique calmo! Não tente fazer teatro, não tente passar um personagem porque o estresse da prova oral faz as máscaras caírem.
O ambiente da prova oral do MPF 28 estava excepcional. Nos dias anteriores eu estava bastante nervosa, apesar de ser a minha terceira prova oral (MPRN, AGU e MPF 28). Pra mim, essa experiência anterior, não significava nada porque eu estava prestes a fazer a prova oral do concurso da minha vida, a minha paixão maior. Mas no dia, incrivelmente, eu estava tranquila, brincalhona e sorridente. Eu estava eu. A prova foi bem cansativa e longa. Começou às 14h00 e eu terminei por volta de 18h30 (não me lembro direito).
São nove examinadores para quinze matérias (Constitucional, PIDH, eleitoral, Administrativo/Ambiental, Financeiro/Tributário, Econômico/Consumidor, DIPúblico, DIPrivado, Civil, Processo Civil, Penal e Processo Penal). Cada candidato senta com um examinador e vai sendo arguído. O ponto é sorteado na hora, na frente do examinador e para cada matéria. Há, geralmente, a leitura do ponto para situar o candidato e começam os questionamentos. Na hora, sempre sai alguma resposta, sai alguma coisa. É impressionante isso!
Depois dessa sabatina, a pessoa sai com um alívio imensurável. Tira um peso enorme das costas. Mas ainda há a espera pelo resultado que, no caso, ainda não saiu.
De toda forma, espero que esse relato acalme os corações daqueles que estão prestes a fazer a prova oral do concurso da vida. Pensem que se vocês chegaram até a prova oral é porque sabem alguma coisa. Não caiam na paranóia de que "eu não sei de nada". Sabe! Se não soubesse, não teria chegado até ali, pode ter certeza disso.
Calma e serenidade ajudam muito no dia e, é claro, estudo dos pontos fracos para diminuir o risco de cair alguma coisa que você não saiba.
Bem gente, é isso. Espero que gostem.
Beijos
Hayssa