Oi meus amigos tudo bem?
Um dos equívocos mais comuns entre candidatos a concursos públicos é acreditar que a preparação verdadeira só começa quando o edital é publicado ou quando “a prova está chegando”. Ou ainda que fazer um reta final após o outro, sem uma base sólida anterior, dará resultado.
O aluno começa a estudar para o TRF, aí sai o edital de escrevente do TJSP e ele vai de reta final de novo, depois sai MPPR e ele faz uma nova reta final para o MPPR e assim por diante, sempre em reta final, sempre na correria.
Essa postura, embora pareça inofensiva, representa um erro grave: viver de retas finais. Apostar unicamente na pressão dos últimos dias é ignorar o que realmente sustenta a aprovação — constância, planejamento e tempo hábil para consolidar conhecimento.
Viver de retas finais significa estudar de forma reativa, sempre atrás do prejuízo sempre atrás do edital que está na praça, sem o foco necessário de médio e longo prazo.
É permitir que a urgência substitua a estratégia, levando a longas horas de estudo mal direcionado, ansiedade elevada e um desempenho muito abaixo do potencial.
Nesse cenário, o candidato não domina o conteúdo: apenas tenta absorver, às pressas, o que deveria ter sido trabalhado ao longo de meses. A consequência é previsível — frustração ao ver que o esforço tardio não produziu o resultado esperado.
A jornada rumo à aprovação exige a compreensão de que concursos são construções de médio e longo prazo. Não há atalhos consistentes. O candidato que respeita esse processo começa antes, revisa com método, treina questões continuamente e transforma o estudo em hábito, não em emergência. Assim, quando a tão temida “reta final” chega, ela não é um período de desespero, mas de ajustes, lapidação e reforço de pontos críticos.
Superar o erro de viver apenas de momentos decisivos é adotar uma postura madura: estudar antes de precisar, manter constância mesmo sem edital e entender que disciplina supera motivação. Concursos não premiam quem começa tarde, e sim quem persiste sempre. O verdadeiro diferencial não está no sprint final, mas na maratona silenciosa de todos os dias.
Desse texto precisamos extrair duas lições:
1- Não dá para estudar só depois que o edital saiu. Isso todo mundo sabe e todo mundo deveria seguir. Ninguém passa começando do zero no pós-edital!
E agora a lição silenciosa e que muitos pecam:
2- Não pule de reta final em reta final, vivendo só de retas finais e de sprint finais de um concurso para o outro. Você precisa de um tempo para consolidar seu conhecimento, logo tenha um edital em mentem foco nele. Faça reta finais compatíveis e se e somente se você já tiver uma boa base.
Não adianta você fazer uma reta final para a PGM/RJ se sua base de procuradorias é inconsistente, nesse caso o melhor é focar no médio e longo prazo.
Reta Final sem a base bem feita é tempo perdido. Só consegue fazer uma boa reta final quem tem um estudo de base bem feito. Pegue uma prova anterior, se você estiver na casa dos 50/55% você não está apto a uma reta final, você nesse caso deve focar no estudo de médio e longo prazo.
Certo meus amigos?
Eduardo, em 15/11/2025
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