Dicas diárias de aprovados.

REPROVAR É NORMAL! NÃO SE DESESPERE

Olá meus amigos do site, bom dia de domingo a vocês. 

Hoje vamos falar novamente de REPROVAÇÃO, e por que eu insisto no assunto: POIS MUITA GENTE NÃO SABE LIDAR COM ELAS, e isso incomoda e pode levar a desistência de concursos públicos. 

REPROVAR É DEFINITIVAMENTE NORMAL, e aqui vou listar as minhas: 
1- Técnico do MPU - reprovação frustrante, pois havia vaga na unidade onde eu era estagiário e eu a desejava muito. 
2- Assessor do TJ/PR- era um cargo por mim desejado no final da faculdade, pois a remuneração era superior a da AGU e a lotação era em Curitiba. 
3- DPE/PR- Essa eu não gosto nem de lembrar. Foi humilhante. Eram duas provas que valiam 10 e eu tirei 3 em cada uma das discursivas. Estava entre os primeiros colocados na prova objetiva e fui muito mal na segunda fase. 
4- Advogado da CEF - também havia muitas vagas e infelizmente não fiquei com uma delas. 
Fato é que essas reprovações me ensinaram muita coisa e eu as soube aproveitar para construir minha aprovação. 

A reprovação no MPU me ensinou, por exemplo, que se eu queria ser técnico iria ter que estudar matérias não jurídicas, não tem jeito. 

A reprovação na Defensoria me mostrou a importância de estudar focado, de escolher a carreira que eu queria seguir. De nada adianta desviar o foco a cada prova, pois os resultados demorarão mais a vir. 

Assim, por exemplo, é muito difícil conciliar o estudo para PGE/DPE, razão pela qual sugiro a vocês: FOQUEM NA CARREIRA DESEJADA. OS RESULTADOS APARECERÃO MAIS RÁPIDO. 

Fato é que todo concurseiro de respeito já reprovou e assim tem mesmo que ser: a aprovação é construída passo a passo, dia a dia com muito estudo e dedicação. 

A reprovação, inclusive, é necessária, pois significa que você está fazendo provas e fazer provas é absolutamente indispensável, pois é o treino prévio à aprovação. 

O que eu fazia? R= Fiz todas as provas que abriram no Paraná, mas nunca, nunca nunca desviei meu foco da AGU em em seguida do MPF.

Resultado: algumas reprovações listadas acima, mas 2 aprovações seguidas: AGU e MPF que sempre foram os meus focos. 

Aliás, reprovar é tão importante para aprovar que é normal errarmos questões em uma prova para não errar mais depois.  Isso aconteceu comigo na DPE-PR: errei uma questão objetiva lá, e em seguida essa foi a questão discursiva da AGU, que eu acertei. 

Portanto do texto ficam as seguintes dicas: 
1- Façam várias provas, ainda que elas não sejam seu foco. Entretanto, não mude seu estudo a cada edital. Faça a prova, sem desviar, contudo, da sua meta. 

2- Retire os pontos positivos da reprovação. Ou seja, logo após uma prova ao menos reavalie os erros. Isso é básico. 

3- Não espere ser aprovado sem nunca reprovar. Isso não existe (aliás, é muito raro). 

4- Lide bem com a reprovação. Eu reprovei, Nath reprovou, Hayssa reprovou, Rafa reprovou, João e Marco também e hoje estamos todos aprovados. Aliás, se você não quer correr o risco da reprovação não venha fazer concursos.

5- Reprovação não é, nem de longe, sinal de fracasso. Reprovação é NORMAL, razão pela qual não desistam no primeiro ou no segundo insucesso. Usem esses insucessos em seu favor. 

Bom, era isso. 

Eduardo, em 26/11/17 
No IG @eduardorgoncalves

9 comentários:

  1. Inspirador. Acabou de vir de uma reprovação no TJPE e não me sinto preparado para o TRF5 no próximo domingo, Oficial de Justiça. Agradeço as palavras!

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  2. Minha reprovação no MPSP esse ano foi difícil de digerir, mas já estou recuperado. Bola pra frente!

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  3. Hoje mesmo eu fui reprovado na prova do TRF1. Mais devemos continuar.

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  4. É normal, mas difícil....estou fazendo pela 5° vez segunda fase. Já caí e levantei milhões de vezes. E nisso foram 7 anos, indo para 8. Mas estou confiante que nessa prova consigo. Não costumava ler essas publicações, mas são extremamente importantes para dar ânimo e ver que vc não está só!

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  5. Oxe, hômi, fiz prova ontem, meu primeiro TRF. Analista, verdade, mas foi a prova que ocorreu em minha região. Deixei as matérias de conhecimentos básicos para a última semana, porque não queria desviar o foco dos estudos que tenho feito para a magis. Saí com esperanças da prova, mas igualmente motivada para continuar estudando para a magistratura. Fazer prova tem dessas: a gente sai com uma vontade absurda de dominar aquilo que foi cobrado.

    Ah, pouco antes da prova eu estava num desânimo... Saí com outro ânimo.

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  6. Depois de 10 anos fazendo prova, este é um grande segredo.. saber comemorar as aprovações e entender as reprovações...

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  7. Eduardo, muito obrigado pelos textos jurídicos e, mais ainda, pelas palavras de motivação. Logo no primeiro concurso que fiz (INSS), ainda na faculdade (2016), fui reprovado por apenas um ponto. Esta reprovação me atingiu como uma adaga, não só pelo fato de que eu queria muito passar e sair da faculdade concursado, mas principalmente por ter sido por um ponto, só um ponto! Apesar de todo sofrimento, hoje eu sei o quão importante foi aquela derrota. Isso porque, ali pude entender que não se pode deixar nenhuma matéria de lado, pois se está no edital é importante. Além disso, entendi que não é no meu tempo, mas sim no tempo certo, quando o cara lá de cima determinar. Hoje, quase um ano depois, no segundo concurso (TJ-PE), já formado, consegui uma excelente colocação na objetiva (esperando a discursiva). Pode até não dar certo, mas eu sei que estou mais perto da vitória, graças aquela mesma frustração, a qual, apesar dos pesares, só me motivou a dar o meu melhor. Por fim, gostaria de consignar só uma frase que acho interessante: "nem sempre perder significar não ganhar". Grande abraço!!! #Foconamissão!

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  8. Postagem linda, sincera... Muito obrigada, Edu! Forças aqui renovadas e vontade de estudar mais ainda. Abraço!

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