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DEPOIMENTO DE APROVADO - JOÃO MÁRCIO REGO REIS - ADVOGADO DA UNIÃO
Bom dia amigos e leitores do site.
2016 está acabando, mas nós estamos a todo vapor aqui com atualizações diárias. Não percam nenhum dia sequer.
Hoje, trago um depoimento de aprovado na AGU, colega João Mário Rego Reis, a quem já parabenizo pela conquista e desejo sucesso imenso na carreira.
Vamos ao depoimento do colega de onde podem ser extraídas várias dicas que auxiliarão a todos vocês:
Quando comecei
a estudar (de verdade) para concurso, busquei na internet vários depoimentos de
pessoas que conseguiram êxito em outros certames para me inspirar e dar um
norte nos estudos.
Sempre
idealizava o momento em que eu iria escrever meu próprio depoimento e ajudar
outras pessoas nessa trajetória, como fui ajudado lendo as histórias de outros
concurseiros. E chegou a minha vez!
Bom… Ainda na
faculdade, eu ficava ligado em todos os concursos que saiam, do mais simples ao
mais complexo; lia tudo quanto era edital, noticias do CorreioWeb, Folha
dirigida. Queria fazer todos os concursos que abriam. Me inscrevi em muitos,
passei em poucos e com classificação bem ruim. Nessa curiosidade de concursos
que eu conheci a AGU e passei a ter certeza que era esse o meu concurso. Porém,
nessa época, não prestei nenhum concurso
para a AGU, já que eu nao passava em concursos para cargos menores, jamais
passaria em um certame deste porte.
Na realidade,
tinha pouco tempo para estudar, uma vez que comecei a estagiar no terceiro
semestre do curso em um escritório de advocacia muito bom. Saia de casa 6h da
manhã para a faculdade, de lá ia direto para o escritório e só chegava em casa
por volta das 20h. O que eu menos queria era estudar quando chegava em casa.
Não podia largar o estágio, porque, além de ser muito bom, o dinheiro ajudava
meus pais a pagar a faculdade.
Formei em
janeiro de 2010 e logo em seguida o escritório que eu estagiava me contratou como
advogado. Embora tivesse o sonho de ser Advogado da União, estudar e trabalhar
era muito difícil para mim e eu realmente adorava o meu trabalho. Cheguei a crescer dentro do
escritório, virando coordenador de uma área. Tinha desistido de estudar para concurso.
Fui fazer mestrado.
Em 16 agosto
de 2013 eu casei. Neste mesmo dia o escritório que eu trabalhava despediu uns
20 advogados, devido a uma crise financeira. Eu, por ser coordenador, nao fui
despedido. Contudo, em dezembro do mesmo
ano, a crise se agravou e tive que sair do lugar que adorava trabalhar, onde
tinha ficado 7 anos da minha vida. Eu tinha 4 meses de casado… Imagina o
desespero! O que eu ia fazer?
Conversei
muito com minha esposa (devo minha aprovação a ela) e chegamos à conclusão que
o melhor a fazer seria eu estudar para concurso (o foco seria a AGU). Durante
esse período ela se encarregaria de arcar com as contas da casa sozinha e eu
só iria estudar. Nossa… imaginem que
situação chata para mim que estava recém casado! Eu ficava muito envergonhado
em dizer que não trabalhava para as
pessoas; não tinha nem vontade de sair de casa às vezes. Eu encarei o estudo
como emprego, com horários rígidos. Estudava todos os dias (menos domingo),
umas 9h/dia (às vezes até mais). Tinha muito medo de não passar, o que me
deixava muito tenso, mas, por outro lado, me dava gás para estudar mais e mais.
Com 6 meses de
estudos para a AGU, saiu concurso para Analista do MPBA. Embora não fosse meu
foco, resolvi prestar para ver meu nível. Passei na prova objetiva, mas não
consegui passar depois de corrigida a prova subjetiva. Fiquei na cláusula de
barreira. Fiquei um pouco triste, mas vi que estava no caminho certo.
E nenhuma
noticia de quando ia sair o concurso da AGU!
Foi aí que, em
outubro de 2014, saiu o concurso de servidor do TJBA. Como já estava há quase
um ano sem trabalhar, resolvi focar com força neste concurso. lembro que na
semana da prova eu tive que estudar 14h/dia para aprender regimento interno do
tribunal e informática. Foi muito desgastante, mas deu resultado e fui aprovado
para técnico e analista (18º), o que tirou um peso das minhas costas posto que
teria um emprego garantido, já que fui aprovado nas vagas. Não precisava mais
ter vergonha de dizer que não trabalhava, pois
agora eu estava aguardando a nomeação. kkkkkkkk
Logo depois,
saiu uma seleção para Juiz Leigo e Conciliador do TJBA. Passei nos dois também.
Em Julho de 2015, fui nomeado Juiz leigo, onde assumi, mas mantive os estudos,
pois havia saído o concurso de Advogado da União e Procurador da Fazenda
Nacional. Resolvi me inscrever nos 2, mas foquei no de Advogado da União, que
era meu sonho.
Em 30 de
setembro de 2015, saiu a minha nomeação para Analista do TJBA, sendo que a
prova da AGU seria dia 11 de outubro. Lembro que abri uma cerveja pra comemorar
e a tomei estudando (não podia perder tempo). Como a posse foi marcada para o
dia 22 de outubro, imediatamente pedi desligamento do cargo de Juiz Leigo e
estudei estes 10 dias antes da prova totalmente dedicado, sem fazer mais nada
da vida.
Na hora da
prova, tive alguns problemas. Me colocaram em uma sala minúscula e cheia de
gente, onde mal podia mexer os braços e pernas. Sem contar que, com 10 minutos
de prova, comecei a sentir uma dor de cabeça infernal. Sinceramente não consegui
raciocinar direito naquele dia. Terminei a prova em uma hora e meia, nem tive
condições de reler e pensar melhor as respostas, pois só queria sair daquele
lugar. Isso nunca tinha acontecido comigo em concurso anterior, sempre ficava
até o final para levar a prova.
Pensei que não
daria para mim na AGU, visto que na PFN, que eu tinha feito a prova com
atenção, tinha perdido por 2 questões. Tentei esquecer esse concurso. Me
perguntava o que eu iria fazer da vida, pois nenhum outro cargo me interessava.
Estava meio sem rumo para estudar.
Até que saiu o
resultado da objetiva da AGU. Juro que fui olhar só pra saber quanto eu tinha
feito, pois como não peguei o caderno de resposta sequer sabia qual teria sido
a minha pontuação. Foi aí que tomei um
susto, mas um susto bom, o melhor da minha vida. Fui aprovado com 73 pontos. Eu
só pensava: Como foi que eu consegui fazer tantos pontos? Foi 30ª melhor nota
em um concurso com 24 mil inscritos do Brasil inteiro! Imagina a felicidade.
Aí veio a
segunda fase. Agora eu tinha que estudar e trabalhar, porque já havia tomado
posse no cargo de Analista do TJBA. Consegui conciliar tranquilo, mas meu ritmo
deu uma caidinha, vez que tinha menos horas disponíveis para estudo. A fase
discursiva foi um pouco tensa. Tínhamos que fazer prova sábado à tarde, domingo de manhã e à tarde. A
minha prova de sábado à tarde foi terrível. Tinha certeza que seria eliminado ali, pois só
tinha acertado um ponto do parecer. Nas provas de domingo me saí muito bem. De
sábado para domingo, tivemos a notícia que faltou energia em Recife e o pessoal
só saiu do local de provas 5 horas depois do estabelecido. Torci tanto para que
anulasse a prova da segunda fase, que o cespe e a AGU ouviram minhas preces. A
segunda fase foi anulada \o/. Tivemos que refazer as provas e desta vez fui um
pouco melhor no parecer, o que foi
suficiente para ser aprovado.
Teria que
fazer uma prova oral agora, coisa que nunca tinha feito em concurso anterior.
Tinha certeza que iam me desmascarar e descobrir que tinha passado no sorte.
Kkkkkkkkkk. Aí comecei a treinar com um amigo, fazendo simulações e passei a
ganhar confiança. No dia da prova eu acordei tremendo, com os pés completamente
gelados. Na hora de sortear a ordem da arguição, tirei o número 61 de 67
candidatos. Esperei mais de 4 horas para ser arguido, e digo uma coisa: não
existe situação mais desesperadora que esta. Quando chamam seu nome, o frio sai
do pé e vai para a barriga em menos de um segundo. Entrei na sala muito
nervoso, até que os membros da banca sorriram pra mim. Nossa, isso me deu uma
relaxada enorme. Consegui responder todas as perguntas e a banca até fez
algumas brincadeiras comigo. Saí de lá com uma certeza: tinha passado.
O resultado
saiu e confirmou o fim da minha
trajetória de concurseiro. Fui
aprovado para o concurso dos meus sonhos. Aquele dia eu comemorei, viu! Que
sensação fantástica. Todas as
incertezas tinham ficado para trás. Eu
tinha vencido. Toda a dor tinha valido a pena.
Se eu pudesse
dar conselho a quem está estudando, eu diria: 1. Tenha foco em uma área específica,
e não caia na tentação de fazer todo e qualquer concurso que sair; 2. Revise,
revise e revise. Eu costumava revisar a matéria refazendo as questões sobre o
determinado tema e lendo os grifos feitos nos livros; 3. Conheça a banca que irá fazer o seu concurso. De nada adianta
resolver questões da FCC se a sua prova será feita pelo cespe; 4. Não desista
nas primeiras reprovações, já que você pode perder até 100 vezes, mas basta
passar uma!
Espero que
este relato ajude algumas pessoas, como outros relatos me ajudaram!
Feliz Natal a todos e nunca desistam dos seus sonhos!
Eduardo, em 24/12/2016
SIGAM NO INSTAGRAM @EDUARDORGONCALVES.
.
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Obrigado pelo depoimento.
ResponderExcluirColho a oportunidade para agradecer aos editores do site. Esse trabalho é importantíssimo para iluminar o caminho do concurseiro.
E faço eco aos comentários a respeito dos Editais esquematizados. Eu que já estudei pelo edital seco e fui aprovado, posso dizer que o material do site é de alta qualidade. Imprescindível pra quem quer ser aprovado.
Um abraço e um 2017 com muitas aprovações para nós.
Parabéns João Márcio! Belo depoimento!
ResponderExcluirMuito bacana o depoimento!!!!!!!!!
ResponderExcluirParabéns pela aprovação. Fiquei emocionada com a sua vitória!
ResponderExcluirDemais seu depoimento! Espero ser sua colega em breve rs Parabéns!
ResponderExcluirMuito legal!! Quando é pra seu a sua vez de ser aprovado, simplesmente acontece.
ResponderExcluirMuito legal. Parabéns!
ResponderExcluirSeu relato me emocionou e motivou! Agradeço demais por compartilhar sua trajetória!
ResponderExcluirEu chorei com o seu depoimento! Parabéns por toda a sua força e trajetória! Obrigada por inspirar a todos!
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