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AS FASES DA APROVAÇÃO EM CONCURSOS

Olá queridos! Marco Dominoni aqui nessa segunda-feira.
O papo de hoje surgiu de um grupo de zap em que os participantes estavam falando o que fizeram nos últimos meses e que deram resultados imediatos…ou quase imediatos! Falavam das mudanças de estratégia para aprovação nos concursos públicos. Daí que eu gostaria de compartilhar com vocês as ideias dos colegas…e conjugá-las com o que eu penso sobre o assunto.
Bem, diziam eles que perceberam um aumento considerável no rendimento nas provas objetivas (alguns, da ordem de 50% – e estavam partindo de 50% de acertos, o que levava o resultado deles para 75% de acertos. Esse percentual é considerável).
Falavam que utilizavam, em síntese, a seguinte fórmula: legislação, jurisprudência, muitas questões objetivas e 1 livro com comentários de questões objetivas de provas anteriores (como doutrina base). Eis a fórmula da aprovação, segundo pensavam.
Antes de qualquer coisa, devemos reconhecer que não existe uma verdade absoluta no que se refere à aprovação em concursos, ok? Escrevo sobre minha experiência, sobre o que deu certo para mim e sobre o que observei e observo na preparação de diversas pessoas. Então, se servir para ajudá-los a encontrar o caminho de vocês eu já estou feliz.
Pessoal, de fato essa fórmula, podemos dizer, é infalível. Em “pouco tempo” você consegue a aprovação na prova objetiva – em quase todos os concursos.
Dominoni, por que o pouco tempo acima foi escrito entre aspas? Primeiro porque depende muito do ponto de vista (pouco tempo, para mim, pode ser muito tempo para você). Segundo, sempre devemos levar em consideração a bagagem de cada um.
Bem, o que eu posso dizer para vocês é que, realmente, essa fórmula é matadora, e eu já vi muitos candidatos utilizando essa estratégia. Mas vamos fazer algumas considerações.
Passar na prova objetiva de grandes concursos pode até te dar um gás enorme para prosseguir, mas não te garante nas demais fases, que demandam uma estratégia própria.
O que posso falar acerca dessa abordagem é que, passada a euforia das primeiras aprovações nas objetivas, vem uma grande frustração com as reprovações em massa nas discursivas. O “homem médio” (para utilizar uma expressão do direito) começa muito bem nesse processo, e passa logo (já acompanhei pessoas que pediram um “up” na preparação e, cientes da minha opinião sobre a estratégia, ainda assim insistiram em proceder dessa forma e em 6 meses estavam aprovadas nas objetivas da magistratura federal. 6 meses!)
Mas bem, e a segunda fase? Nessa etapa o candidato deve desenvolver o raciocínio jurídico, mostrando aos examinadores que consegue, com o conhecimento teórico mostrado na fase objetiva, resolver os problemas que lhes são apresentados, desenvolver um raciocínio acerca da questão proposta. Devem indicar ao examinador que aprenderam o caminho CABEÇA – MÃO – PAPEL. E aqui “a porca torce o rabo”!
Queridos, falei tudo isso para dizer a vocês que, sob o meu aviso, a melhor forma de preparação para concursos é a que mescla a preparação para as fases objetivas e discursivas (num momento antes da publicação do edital), com foco total na 1ª fase após a publicação do edital (aí sim tem lugar a fórmula infalível legislação, jurisprudência, muitas questões objetivas e 1 livro com comentários de questões objetivas de provas anteriores).
O que eu orientaria a fazer?
1º. selecionar as disciplinas que caem no certame e que você deverá estudar;
2º. formar grupos de disciplinas em 3 níveis pelo menos:
Nível A – questões que você tem que ficar fera, ou que tenham um volume enorme (ex. direito civil), ou que você tenha uma mega dificuldade de compreensão;
Nível B – questões que você tem um bom conhecimento, e que têm importância no teu edital;
Nível C – questões com pouca incidência no certame ou que você acha fácil.
Feito isso, agora faça uma distribuição proporcional do teu tempo (falar de matemática com a galera do direito é tenso, mas explico aqui…rsrsrs).
Estabeleça peso 4 para as disciplinas do nível A acima, peso 2 para as do nível B, e peso 1 para as do nível C.
Distribua o teu tempo da seguinte forma: para cada 7 horas de estudos 4 você dedica às disciplinas do nível A, 2 horas para do nível B, e 1 hora para as do nível C. Essa é a proporção adequada à maioria dos certames (é claro que há peculiaridades e você deve adequar ao teu concurso). Se você só tem 3 horas e meia para estudar, basta dividir por 2 (2 horas para nível A, 1 hora para nível B e meia hora para nível C).
Antes da publicação do edital, distribua essas horas para o estudo da doutrina (30% do tempo), legislação (30% do tempo), 20% para jurisprudência, e 20% para questões objetivas. O treino das discursivas deve ficar para aqueles que já estão passando nas objetivas. Antes disso acho contraproducente.
Publicado o edital, fórmula infalível 100% do tempo! Vai dar certo!
Dessa maneira você vai respeitar o período de maturação próprio de todo processo, seja da natureza, seja do homem, vai conseguir formar o teu raciocínio jurídico, vai aprender melhor a legislação e a jurisprudência (que é o direito vivo e de onde saem muitas questões dos concursos), e vai passar direto, sem reprovações nas discursivas!
Esse era o papo de hoje, pessoal!
Vamos em frente e contem comigo nessa jornada!
Dominoni
@dominoni.marco (Instagram) e @marcodominoni.com.br (face)
www.marcodominoni.com.br
www.cursocliquejuris.com.br


6 comentários:

  1. E a revisão? Como se encaixaria nesses dois períodos (antes e depois da publicação do edital)?

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  2. Recomendaria essa fórmula de legislação+jurisprudência para quem ainda está começando a estudar ou só para quem já tem uma boa base ?

    ResponderExcluir

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