Dicas diárias de aprovados.

COMO ESTUDAR: EXISTE FÓRMULA PERFEITA? por JOÃO GUSTAVO SEIXAS (PROCURADOR DA REPÚBLICA).


Bom dia caros leitores. 
Como andam  os estudos? MPF/DPU/TRF5 estão chegando. AGU muito próxima, OK? 
Hoje, trataremos de um tema de suma importância, e que é a dúvida de 100 em cada 100 concurseiros: o método de estudo. O texto que segue é do Procurador da República, ex-Advogado da União, João Gustavo Seixas, aprovado no 27º CPR. 
Novamente destacamos que o objetivo do blog é compartilhar experiências, em sendo assim reiteramos o convite para que compartilhem com todos suas experiências. O espaço está permanentemente aberto. 

Segue o texto (e nosso agradecimento) do @jgaseixas -TWITTER- (em breve novas dicas): 

 COMO ESTUDAR: EXISTE FÓRMULA PERFEITA?

Para inaugurar minha participação neste blog, vou enfrentar um assunto que foi objeto de uma das minhas primeiras postagens no Tweeter desde que resolvi dar uma força a quem vai prestar o próximo concurso para o cargo de Procurador da República. Trata-se do método de estudo.

Sempre que alguém vem me questionar a respeito das diversas aprovações que obtive em concursos públicos, uma das primeiras indagações é, inexoravelmente,  “como é que você estuda(va)?”. Minha resposta? “Não recomendo meu método pra ninguém”.


 Não, não estou escondendo o jogo e nem sendo soberbo. É que cada pessoa tem seu jeito de estudar e o meu, desde pequeno, é, digamos, “heterodoxo”.

Primeiramente, sempre preferi estudar deitado, seja na cama, no sofá ou até mesmo na rede (como bom baiano e filho de cearense). Dá sono? Sim, de vez em quando, mas todas as vezes que tentei estudar sentado, com o livro na mesa, fiquei agoniado e o estudo não rendeu.

Horário de estudo? Nas madrugadas, começando, geralmente, por volta das 21:00 e terminando depois das 02:00. Atribuo essa minha predileção ao fato de que, quando era adolescente, morava com meus pais num apartamento pequeno, no qual dividia o quarto com minhas irmãs, e eu só tinha sossego suficiente para me concentrar quando todos iam dormir, geralmente após a novela. Hoje em dia, é nas altas horas que o celular fica menos movimentado, que não tem ninguém pra conversar no Facebook, que os jogos de futebol já se encerraram. Ou seja, é nelas que as distrações reduzem-se drasticamente e permitem-me estudar.

 E o calendário de estudo? Nunca fiz. No dia ou até mesmo na hora de estudar, decidia o que ia estudar e estabelecia até que ponto iria. A única vez que precisei me programar mesmo foi às vésperas da prova oral do concurso do MPF, quando eu tinha que esgotar todos os pontos do edital (e não consegui, frise-se).

Do mesmo modo, não havia um certo número de horas de estudo fixado. Em regra, ia até cansar e muitas vezes o estudo era intercalado por conversas na Internet, partidas de videogame e saídas para lanchar.

Chegando a este ponto do texto você deve estar pensando que sou maluco ou que possuo um QI acima da média. Mas não é a verdade: eu apenas descobri como rendia melhor e agarrei-me a esse método. Deu certo? Deu! Nas minhas contas, foram pelo menos 9 aprovações em concursos públicos ao longo de minha vida, incluindo certames dificílimos e concorridíssimos como a PGDF e o MPF.

Claro que de quando em vez eu pensava: e se eu estudasse da forma “ortodoxa”? Será que eu não teria conseguido melhores colocações ou mesmo mais aprovações? Talvez, mas seria uma mudança tão radical no meu modo de ser que talvez não valesse a pena e, por isso, preferi seguir o aforismo futebolístico de que “em time que está ganhando não se mexe”.

O que quero mostrar, enfim, é que você não precisa se sentir culpado se estuda de uma forma diferente dos seus concorrentes. Não existe fórmula perfeita, aquela que, se for adotada, vai te conduzir rápida e diretamente para o êxito. O que importa, de fato, é que seu método de estudo proporcione bem-estar e produza bons resultados. Em outras palavras: deve ser algo que não torne o momento de estudo algo repulsivo e, ao mesmo tempo, permita a absorção do conhecimento, resultando em boas pontuações e aprovações.

E como descobrir qual o seu método? Bem, aí cabe a você. É experimentando, é na tentativa e erro que se descobre.


No próximo texto eu falarei um pouco mais sobre meu método de estudo. Até lá!

2 comentários:

  1. Muito legal o post do João. Penso o seguinte, João é sim um cara diferenciado, não há dúvidas sobre isso. Acredito que o grande "pulo do gato" dele deve ser colocar a informação estudada na memória de longo prazo de forma muito facilmente. Ou o cara é um gênio mesmo hehe! (ps: nunca vi uma pessoa inteligente dizer que é inteligente, já vi sim, pessoas comuns dizerem que são inteligentes, mas daí é pura vaidade furada) Sei que João tá de parabéns!o cara é fera! Curioso que ele me lembra um colega de faculdade atual que estuda meio turno antes do dia da prova e consegue tirar só nota 10 ou 9. Talvez sejá feeling talvez não...

    Abraços pessoa! o Blog tá excelente!

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  2. Excelente texto. Realista e muito sincero. Trago à tona o trecho de uma música, mas sem qualquer apologia ... 'à procura da batida perfeita...' Sempre estamos em busca dos ajustes necessários para a nossa gradativa melhora nos estudos. Esse é o sistema compatível com o ser humano. Como dizia o grande mestre 'Prof. Pier': Devemos subir um degrau por dia na estada da inteligência. Avante.

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