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CAMINHO ATÉ A PROVA ORAL - RELATO DE APROVADO RAMON DE SOUSA NUNES - PARTE UM
OI amigos, bom dia.
Hoje começamos uma sério de textos que vão contar a história e as dicas do RAMON DE SOUSA NUNES até a prova oral e aprovação.
Postaremos em partes, um texto por semana.
Vamos ao primeiro texto agora:
1.0
Um breve relato da minha trajetória concurseira até aqui
Eu não sei dizer se a minha história de concurso é interessante,
mas apenas que foi e é difícil e que me sentiria muito feliz de saber que
o meu relato de alguma forma motivou ou ajudou alguém.
Saibam que, independente de qualquer coisa, concurso é algo difícil,
mas possível. Todos podem conseguir. Basta dedicação e esforço. Parece clichê,
porém não resta outra saída, além de trabalhar.
Não esperem precisão nas datas, sou horrível com isso.
De qualquer forma, posso afirmar com segurança que tudo aconteceu
entre outubro de 2014 e os dias atuais.
Pois bem.
Desde que sai da universidade, no início de 2013, sempre
tive um concurso em mente, o da Advocacia-Geral da União (AGU), por alguns
fatores bem simples:
1) é um concurso muito
bom em termos de carreira e remuneração;
2) aceita a prática
jurídica antes da formatura;
e 3) o conteúdo tem relação com outros possíveis concursos, como
Tribunais Regionais Federais (TRF) e Ministério Público Federal (MPF), e de
advocacia pública em geral, como procuradorias estaduais e municipais.
Dito isso. De fato, comecei a estudar para concurso no
final de 2014. Cabe dizer que eu iniciei já em um programa de coaching, o qual
atualmente não tenho mais contato, mas que ajudou nos primeiros passos.
E é, nessa situação, que vejo a maior utilidade de qualquer
acompanhamento/coaching: organizar os estudos de quem ainda não possui know-how
de concursos.
Isso pode gerar uma grande economia de tempo e um enorme
incentivo aos estudos.
Comecei então firme a seguir aquele planejamento, com a ideia de
que se o cumprisse em cada detalhe, conseguiria alcançar o meu sonho até ali:
tornar-me advogado da união.
Não me restringi, entretanto, a esse concurso, de modo que
aproveitei para fazer todas as provas que tinha alguma relação com o conteúdo
da AGU, como procuradorias estaduais e municipais, Procuradoria-Geral da
Fazenda Nacional (PGFN), Defensoria Pública da União (DPU) e MPF.
Desta feita, após alguns meses de muita luta (cerca de 5 meses),
já em 2015, logrei a minha primeira aprovação: passei no concurso da
Procuradora-Geral do Estado do Paraná.
Foi um momento de muita felicidade, no qual eu percebi que tudo
estava funcionando e que senti que as
coisas iriam e poderiam dar certo.
Não obstante, nesse primeiro momento, nem tudo foi perfeito,
pois eu não passei dentro das vagas e cai demais nos títulos.
Assim, acabei ficando em 74º colocação. Embora ainda possuísse
ali alguma expectativa de nomeação, eu sabia que isso não ocorreria em
breve.
Desse modo, mantive o estudo firme, pois imaginava que as provas
da PFN e AGU logo chegariam, o que realmente não demorou muito.
Entre isso, saiu também o concurso da Procuradoria-Geral do
Município de Salvador (PGM-Salvador), o qual, por ser a banca CESPE e ter
matérias vizinhas da AGU, resolvi também fazer.
Inesperadamente, pois eu não fiz qualquer preparação mais
específica, também eu consegui passar na PGM-Salvador!
Fiquei muito feliz em ter conseguido a sexta colocação (antes
dos títulos), o que me poria dentro das vagas. Já sentia até uma certa
segurança de já ter algo mais ou menos garantido.
Porém, de novo, eu sofri nos títulos e cai 12 colocações
(terminei em 17º)! Novamente, aquela história: poderia até ser que eu fosse
nomeado, mas certamente levaria um tempo.
Pois bem. Então, restava AGU e PGFN.
A AGU, em especial, foi a prova mais sofrida do mundo. Foram
duas fases subjetivas, eis que a primeira foi anulada em razão de queda de
energia em um dos locais de prova.
E depois ainda tivemos uma oral bem em cima do resultado da
segunda fase. A preparação para cada uma dessas fases foi intensa e complicada.
Eu sempre tive uma certa timidez, então a preparação para oral
da PFN e AGU envolveu trabalhar muito esse componente (essa fase será melhor
abordada mais a frente).
E enfim, após quase 2 anos de muito estudo, o que eu já
queria desde muito tempo, isto é, desde
o ano de 2013 (3 anos atrás!), aconteceu. Eu consegui passar em todas as fases
da AGU e da PGFN.
E agora, a melhor coisa: passei dentro das vagas na AGU, tendo
tomado posse em janeiro de 2017.
Resta mencionar ainda que mais recentemente também fui aprovado na
prova oral da Procuradoria-Geral do Município de São Luís (PGM-SLZ) e na
Procuradoria-Geral do Estado do Maranhão (PGE-MA).
1.1 Nem só de vitórias.
Pode parecer que tudo na minha história até aqui foi lindo e
tranquilo, só que não. Eu já tive reprovações e cada uma delas foi traumática e
elucidativa do seu jeito. Ou seja: foi uma aprendizagem também. Vejamos:
1) No MPF, eu não tinha domínio de internacional, penal e
processo penal, logo não obtive os mínimos na objetiva;
2) Na DPU, eu ainda estava muito cru e também não consegui passar
na objetiva;
3) Na Procuradoria-Geral do Estado do Pará, era uma prova bem
diferente, na qual, dava-se um caso concreto e o candidato deveria tratar de
todas as peças possíveis daquele caso. Eu olvidei uma e, assim, minha prova não
foi sequer corrigida;
4) Na Procuradoria-Geral
do Município de Curitiba, eu deixei de fazer a prova dissertativa de
segunda fase para fazer a objetiva da Defensoria Pública do Estado do Maranhão
(isto é, do meu Estado), a qual acabei não obtendo êxito.
Por hoje é isso gente.
Quero que extraiam do texto:
1- Quanto antes começar, antes vão passar.
2- A importância de focar em uma área. Vejam que Ramon focou em Procuradorias, e deu certo.
3- A importância de fazer provas, mesmo sem se achar preparado. Treine. Coloque-se em teste.
4- Que reprovar é normal e te faz crescer. Faz parte do caminho até a aprovação.
Semana que vem teremos outro texto onde o Ramon vai falar para vocês sobre O estudo durante as fases dos concursos.
Eduardo, em 20/09/2019
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Excelente! Obrigado por compartilhar sua jornada. Se possível, na próxima postagem comente sobre esse "know-how de concursos" que o coach te deu. Acho que pode ajudar muitos aqui. Outra coisa que eu gostaria de saber é como vc fez para estudar matérias que vc não teve na faculdade ou teve de forma insuficiente para concursos. Você pegou lei seca mesmo ou leu doutrina, assistiu a um curso regular, módulo, algo do tipo?
ResponderExcluirAbraços!