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EXPECTATIVA E REALIDADE NA PREPARAÇÃO PARA CONCURSOS PÚBLICOS
Fala pessoal!!! Como estão os estudos? A pleno vapor? E o coração? Tudo em paz? Espero que estejam em equilíbrio…
Pessoal, a postagem dessa segunda-feira trata de um assunto muito sério do processo de aprovação e da preparação para concursos públicos: distância entre a expectativa e a realidade.
Queridos, conhece povo mais ansioso que concursando? Eu não conheço!!! É uma galera que tá sempre querendo o que não está ao seu alcance, sempre querendo um material a mais, um curso a mais, um livro a mais, uma postura assim ou assada do professor…enfim! Eu costumo brincar com meus alunos que o concursando, especialmente os que chegaram na fase oral, estão tangenciando perigosamente o artigo 26, caput, do Código Penal (rsrsrs). É brincadeira, mas é verdade! rsrsrsrs
Agora falando sério, fiquem atentos à distância entre a expectativa e a realidade no que se refere à tua preparação.
É inegável a importância de se fazer questões de concursos anteriores no processo de preparação para concursos. Inegável! Da mesma maneira, fazer provas de outros concursos é fundamental. Costumo dizer que, quanto mais você se colocar naquelas condições (no campo de batalha mesmo) melhor será! De tanto que você faz prova acaba por se acostumar com aquela adrenalina que, em alguns momentos, separa quem segue no certame de quem não segue. Então, faça o máximo de concursos que puder.
Mas não deposite muita expectativa se você ainda está no curso do processo…no meio da preparação. Explico!
Se você está começando a estudar – naquela fase de ainda estar formando a base nas disciplinas estruturantes – talvez seja melhor deixar os concursos em compasso de espera. O objetivo de fazer concursos, ainda que de outras áreas para as quais você se prepara (por exemplo, teu foco é a área estadual e você se inscreve no concurso da AGU) é para que você mude o teu olhar, mude a forma como você vê a preparação. Deixa eu detalhar melhor pra vocês isso aqui pois é importante.
Todo mundo quando começa a preparação para concursos, a primeira coisa que faz é tentar resumir obras (e, invariavelmente, os resumos se tornam verdadeiras compilações de mais de uma obra, o que é um erro crasso). O que eu posso falar para vocês é o seguinte: o movimento deve ser o contrário! Ou seja: parta do mais condensado para o mais amplo! Parta das tuas anotações de aula para os livros! Veja se há necessidade de “colocar força” nesse tópico a partir da tua análise das questões de concursos! Fazendo as provas você vai ver o que cai, e vai ter um olhar diferenciado para a aula que você está assistindo, para o livro que você está lendo, para a jurisprudência dos informativos. Percebem a diferença de paradigma? Por isso digo que o movimento é o contrário do que a grande maioria dos concursandos faz… Entenderam?!
Mas vamos voltar para expectativa x realidade…
O objetivo de fazer concursos é aferir se você está trilhando o caminho certo, se você está simulando, em casa, as condições que você vai enfrentar no Dia D do teu concurso. E nesse processo as reprovações fazem parte do percurso natural (claro que há exceções, mas via de regra, a maioria dos mortais ficará reprovado em vários certames).
Se você está muito no início da preparação, oriento que você não faça provas por agora.
Se uma reprovação provável (juízo de probabilidade – quase certeza) vai te deixar mal, se uma reprovação retumbante vai te deixar pra baixo (tem gente que precisa de 1 mês para se recuperar), não faça a prova! Pois daí esse concurso vai mais te atrapalhar do que te ajudar.
Mas se você é caveira! Se você não tem nenhuma vergonha na cara (#tamojunto), e não está nem aí para a opinião dos outros (tem gente que procura quem ficou reprovado nos concursos – pobres coitados!)…se você sabe que o CESPE não pode te cobrar no próximo concurso os pontos negativos que você tirou nessa prova (uma certa elimina uma errada – então, se errou mais do que acertou, a nota vai ser negativa…rsrsrs). Então vai lá e faz, porque o que não mata engorda (olha como eu sou gordo!!!rsrsrs).
Queridos, esse é o papo que eu queria trocar com vocês nessa segunda!
Contem sempre comigo para o que precisar!
Dominoni
@dominoni.marco (me add no Instagram)
www.marcodominoni.com.br
www.cursocliquejuris.com.br
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Ótimo post. Tenho uma sugestão de próximo tema: "Como enfrentar os concursos públicos em época de poucas nomeações."
ResponderExcluirTenho notado que, apesar de um bom número de certames lançados por ano, a crise econômica está transformando o ato de "passar" num concurso de linha de chegada em mais uma mera etapa tortuosa. Este fenômeno é mais facilmente observável para os cargos de apoio (técnico/analista). Mesmo com centenas de cargos vagos, os órgãos publicam editais com 10 vagas e, diferentemente de antigamente, estão sofrendo dificuldades até para chamar os 10, quem dera aproveitar o CR. Parece até que são mais que preciosas vagas de Procurador da República ou Juiz Federal, quando na verdade são apenas para cargos de apoio (que ganham umas 6 ou 7x menos). Os grandes cursinhos estão omitindo isso, mas gostaria que alguém aqui do blog comentasse sobre. Parece que aquele lance do cargo escada virou apenas uma fantasia.
Os concursos tipo TRF, TRT e TRE ACABARAM!!!
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