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ESTUDOS PARA CONCURSOS E ATIVIDADES FÍSICAS


Olá amigos, bom dia a todos. 

Eduardo quem escreve com um tema bem legal e que sempre me perguntam: Dá para estudar para concursos e conciliar com atividade física? O que eu recomendo? 

Durante muito tempo de meus estudos eu não fiz atividade física. Foi um período em que vivi para o concurso, esqueci família, esqueci amigos, esqueci faculdade, esqueci tudo para viver para o concurso. 

E digo a vocês: esse foi o momento mais difícil da minha preparação, quase desabei achando que não ia conseguir e meu emocional ficou abaladíssimo. Foi o auge do meu desgaste mental: reprovação na DPE, para Advogado da CEF, Assessor do TJPR, inscrição definitiva indeferida na PGE-PR por ainda estar na graduação. 

Só não foi pior, pois estava na oral da AGU e fui aprovado, dias depois de um quase zero na DPE-PR. Era prova atrás de prova, todos os finais de semana ou estava fazendo simulados ou estava fazendo provas. 08 a 10 hora de estudos incessantes. Vivia para isso. 

Se eu tivesse reprovado não sei se teria forças para continuar os estudos, tanto que demorei 06 meses para conseguir abrir um livro novamente e continuar a batalha para o MPF. 

Hoje, olhando para trás, e após muito estudo sobre o tema, não recomendo que meus alunos façam o que eu fiz nesse aspecto. 
Vejo que o concurso é algo muito importante em nossa vida, pois está diretamente relacionado a nossa realização pessoal e profissional. É nossa esperança de uma vida melhor. 

Entretanto, o concurso não pode ser tudo em nossa vida. Não podemos viver para ele e por conta dele. O estudo deve se inserir em nossa vida, e não ser a nossa vida. 

Por isso hoje recomendo que meus alunos mantenham vínculos familiares ativos, vínculos de amizade e descansem. Além disso orientou que deixem um momento do dia para reflexão e para fazer algo que gostam muito, que para muitos é a atividade física. 

Assim, tirar uma hora no dia para fazer exercícios não comprometerá sua aprovação e só trará benefícios. 

Compartilho esse texto sobre exercícios e o estudo para motivá-los a inserir tal atividade em sua rotina: 

É difícil imaginar como a regularidade nas atividades físicas interferem no desempenho nos estudos, mas o fato é que uma série de diferenciais é notada no aprendizado daqueles que dividem o tempo entre os livros e os exercícios.

Quer saber como os exercícios físicos melhoram o desempenho dos estudantes? Veja a seguir!

Mens sana in corpore sano

A citação em latim expressa bem o principal objetivo da prática de exercícios: conquistar uma mente sã em um corpo são.

O equilíbrio físico e mental é o resultado mais importante dos treinos sistemáticos, muito embora os atletas costumem ater-se exclusivamente às visíveis transformações físicas decorrentes do treino.
De acordo com especialistas da Harvard, a prática regular de exercícios aeróbicos (moderados) por 20 minutos, melhora pelo menos três funções cerebrais.

Exercitando a memória e o raciocínio lógico



Pesquisas recentes feitas por neurocientistas da Universidade de Illinois (EUA) apontaram que alunos que se saem bem nos exercícios físicos também apresentam um melhor desempenho nas atividades escolares.
Além disso, crianças e adolescentes que praticam esportes com frequência apresentam uma performance escolar 20% superior à de alunos sedentários.
Isso acontece porque quando a pessoa se exercita a produção de sinapses neuronais aumenta.
A prática de exercícios tem o poder de desenvolver células cerebrais, criando novas conexões interneurais e mantendo a mente sempre jovem e ativa.

Concentração nota 10



Praticar exercícios físicos ajuda muito na concentração e fixação de conteúdos.
Quem os pratica, além de desenvolver melhor o raciocínio lógico e a memória, apresenta também reflexos mais apurados e maior foco na realização de atividades escolares ou acadêmicas.
De acordo com o Salk Institute, na Califórnia, pessoas adultas que caminham pelo menos três vezes por semana melhoram em até 15% a sua capacidade de aprendizado e concentração.

O exercício melhora a autoestima e prepara o caminho para a aprendizagem



O exercício físico traz vários benefícios psicológicos para seus praticantes, e um deles é a elevação da autoestima.
Segundo recente estudo publicado pelo Journal of Pediatric Psycology, se a pessoa se sentir bem com ela mesma, ela ficará mais confiante, terá mais vontade de aprender e consequentemente o seu rendimento escolar será melhor.
A prática de exercícios ajuda ainda a minimizar os níveis de estresse, tão típicos em épocas de prova. É um alívio nos períodos de tensão que envolvem o vestibular, a apresentação de trabalhos, monografias, entrevistas de emprego e afins.
Exercícios leves e moderados fazem com que o corpo libere beta-endorfina, uma substância que proporciona bem-estar e prazer.
Isso garante que a pessoa tenha ânimo para realizar todas as suas atividades sem sucumbir ao estresse.

Boas práticas para quem quer fazer da musculação uma aliada dos estudos


Se você deseja usar os exercícios para melhorar seu desempenho nos estudos, veja a seguir algumas dicas que preparamos exclusivamente para você:

  • Mesmo que a rotina de estudos esteja intensa, organize seu tempo de modo que você possa se exercitar ao menos três vezes por semana;
  • Opte por atividades prazerosas para você, afinal, o exercício não deve ser visto como obrigação;
  • Escolha exercícios moderados nas épocas de muita exigência nos estudos! A sobrecarga não faz bem ao seu rendimento intelectual;
  • Esportes coletivos, aulas de dança e atividades ao ar livre são ótimas pedidas para quem deseja dar um gás no desempenho dos estudos.
Quanto mais se trabalha o corpo, mais se exige do cérebro e, isso é muito positivo para a saúde e bem-estar de modo geral.

Certo amigos?

Bons estudos e bons treinos a todos. 

Eduardo, em 21/04/2020
No instagram @eduardorgoncalves

1 comentários:

  1. Ainda mais para aqueles que estudam para carreiras policiais: jamais devem se afastar da prática de exercícios físicos, pois ajustar o condicionamento em pouco tempo é praticamente impossível. Tenho experiência de reprovação em taf no último concurso para delegado federal. Muitos caíram no físico - alguns voltaram via liminar - outros, que estavam com notas teóricas bem mais baixas, obtiveram a aptidão física e lograram êxito no certame. Penso q, na área policial, o taf deve ter atenção redobrada, pois a fase intelectual não contempla exigência tão vasta como em outros concursos, o que permite o treino físico concomitante

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