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A PROVA ORAL FCC E DICAS FINAIS


Olá amigos bom diaa!

Hoje é a última postagem do RAMON, aprovado em várias provas, dentre elas AGU, PFN, PGM SLZ e PGE-BA, enfim só dicas boas. 

Hoje o RAMON fala sobre a prova oral FCC, vamos ao texto: 

3.2.3 Prova oral da PGM-SLZ e PGE-MA– Banca FCC
Diante da grande semelhança entre ambas, tratarei delas em conjunto. Vejamos>
Estas provas guardam mais semelhanças com a prova da PFN do que da AGU, tendo havido 4 membros da Banca examinadora, cada um responsável por uma matéria ou grupo de matéria específico, podendo esta ser Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Processual Civil/Civil, Direito Tributário/Financeiro.
Neste caso, o tempo máximo de arguição era 20 minutos, mas acabou sendo bem mais curto que isso. Com frequência, os examinadores diziam estar satisfeitos antes do tempo acabar.
Ademais, não havia a divisão em salas, mas em cabines postas dentro de uma grande sala de um Hotel, no caso da PGM-SLZ, e, no caso da PGE-MA, na Escola de Governo do Maranhão. Para ilustrar, eram como se fossem divisórias daquelas existentes em escritórios empresariais.
Assim, o candidato era chamado para responder uma cabine, que representava uma das matérias e na qual existia um dos membros da banca, e, após, retornava para aguardar a próxima.
O tempo de espera entre uma cabine e outra foi semelhante ao da PFN.
No que tange ao sistema de perguntas, também se seguia o sistema da PFN de pontos e sorteio, devendo-se ressaltar que era feito o sorteio de um número antes do início das arguições e que já definia todos os pontos que poderiam ser perguntados.
As questões em si foram retiradas da doutrina e da lei seca, sendo que não me lembro de nenhuma questão jurisprudencial, exceto uma de Direito Constitucional que envolvia conhecer recentíssima decisão da Suprema Corte acerca da possibilidade de execução provisória da pena após a condenação em segunda instância (a questão abordava se a presunção de inocência era um princípio ou uma regra e depois foi aprofundando).
De qualquer forma, não foi cobrado nada de absurdo. E, em termos gerais, achei a prova bem fácil.
Já o clima das Bancas examinadoras era impessoal, porém também não era ameaçador. Nesse sentido, creio que foram Bancas que não prejudicaram irrazoavelmente nenhum candidato.
Com relação à plateia, esta era permitida e havia algumas pessoas presenciando, mas o sistema de cabines praticamente excluía qualquer efeito psicológico que isso pudesse ter.
É que várias pessoas eram arguidas ao mesmo tempo, sendo quase impossível que alguém da plateia conseguisse escutar uma arguição.
Entre todas as provas que eu fiz, essas foram as mais tranquilas, até mesmo porque eu já havia feito PFN e AGU e já estava com mais experiência ao fazê-las.
Na PGM-SLZ e na PGE-MA, não houve nenhuma reprovação na prova oral, de modo que também nessas provas a maior relevância foi em relação à classificação.

4.0 Últimas dicas

Diante do exposto, percebe-se que a prova oral, especialmente na advocacia pública, não é um monstro de sete cabeças e nem algo extremamente difícil de obter aprovação.
Basta a constância e determinação que foram determinantes nas etapas predecessoras e mais uma boa dose de treinamento, uma vez que, como se viu, o perfil das provas orais da advocacia pública é mais da luta por uma melhor classificação  do sobre a aprovação em si.
Claro que uma boa prova pode determinar uma classificação dentro ou não das vagas, porém, tendo em mente que a reprovação é uma possibilidade escarça, o candidato deve ganhar a tranquilidade e a força para buscar o melhor resultado possível na prova oral.
Ademais, uma boa nota na prova oral depende principalmente da serenidade do candidato para pôr todo o conteúdo aprendido até ali para fora e não negligenciar nenhum aspecto que possa influencia no resultado, tal como vestuário e comportamento diante da Banca.
Óbvio que expressar isso verbalmente é um desafio, afinal, como já disse, nós do âmbito jurídico temos, no mais das vezes, pouco ou nenhum costume de utilizar o meio oral como forma de raciocinar .
Mas é um desafio possível e plenamente realizável, especialmente, por quem já venceu todas as etapas até a prova oral.
Lembre-se que esse é um momento de realização profissional e que muitos de nós passaram a vida inteira buscando. Portanto, façam todo o possível em todos os aspectos, não deixem nada para depois.
Sabemos que o resultado vale muito a pena e é por isso que todo sacrifício foi feito para chegar até aqui.
Por derradeiro, deixo algumas rápidas dicas de concurso que sempre gosto de ressaltar:
1) Mantenham uma rotina de atividade físicas e de lazer. O concurso não dura para sempre, mas pode demorar. É muito importante que se chegue inteiro até o final dele.
2) Produzam atividades que possam gerar títulos! Escrevam artigos científicos quando possível, sempre façam o mínimo de peças jurídicas por ano, façam pós-graduação... Enfim, é preciso ter títulos, pois eles importam e vão fazer a diferença quando superada a fase oral!
3) Não façam a coisa pela metade. Caso decidam fazer concursos, engajem-se nisso com disciplina. De nada adianta estudar 3 meses loucamente e parar por mais 6. Concurso é, mais do que tudo, uma maratona e não uma corrida de 100 metros.
Boa sorte na caminhada e tenho certeza que cedo ou tarde a vitória virá!

Eduardo, em 02/02/2020

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