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UM DOS MAIORES ERROS DOS CONCURSANDOS DURANTE A PREPARAÇÃO PARA CONCURSOS...


Olá pessoal!

Aqui é Rafael Bravo, editor do site e professor do Curso Clique Juris (www.cursocliquejuris.com.br), onde oriento alunos para os concursos das carreiras jurídicas.

Hoje gostaria de falar com vocês sobre um dos maiores problemas que eu vejo quando converso com concursandos nas redes sociais, que é a questão da Zona de Conforto!!

Sabe o que é zona de conforto?

Eu chamo a zona de conforto aquilo que nos atrai pois nos dá prazer ou, pelo menos, dentro de uma atividade mais chata, é o que mais nos parece legal, confortável ou, melhor dizendo, o que nos deixa mais à vontade ao fazermos e onde o sacrifício é menor. Acredito que outros também entendam dessa forma a chamada "zona de conforto".

Sempre digo para os concurseiros que estudar para concursos é uma meta mais a longo prazo, que exige pelo menos mais de um ano para preparação e para conquistar a aprovação. Diria que um tempo razoável é dois a três anos.

É claro que exceções sempre existem! Sempre teremos aquele candidato(a) de 20 e poucos anos que passa no concurso após um ano de estudos! Eu mesmo passei com 24 anos para a DPU, após estudar 1 ano e meio após me formar na faculdade de Direito.

Mas a regra é que o candidato precise de um pouco mais de tempo para se preparar bem, devido o vasto conteúdo de matéria a ser estudado e pelo motivo de dependermos de editais abertos, o que envolve outros fatores que foge ao nosso controle (orçamento, política, etc).

Mas além do tempo, estudar para concurso envolve sair da zona de conforto.

Outro dia, orientando um concursando sobre como se preparar melhor para as provas da Defensoria, verifiquei que o mesmo estudava muito penal e processo penal. Entretanto, Civil e Processo Civil eram matérias chatas para ele, que ele detestava estudar, e por isso só lia algum conteúdo dessas disciplinas de 15 em 15 dias, quando estudava.

Pessoal, estudar para concurso é ter uma boa base em todas as disciplinas.

Se estudarmos só o que nos agrada, as matérias que temos facilidade, seremos especialistas naquelas disciplinas, mas nas outras iremos tirar uma péssima pontuação e a reprovação virá à galope!

Eu mesmo sempre tive relutância em estudar empresarial, mas essa disciplina era cobrada nos concursos da Defensoria! Logo, eu tinha que estuda-la e ponto! Ela sempre estava na minha ordem do dia ou no meu planejamento semanal!

As matérias que temos facilidade acabam sendo nossa “zona de conforto” ao estudar para os concursos e infelizmente precisamos arregaçar as mangas e estudar aquilo que não gostamos e/ou temos dificuldades, pois temos que tirar uma boa pontuação nessas matérias também!

A zona de conforto também pode se manifestar de outra forma: através de um só tipo de estudo. Esse é o caso do aluno que só estuda doutrina, ou só estuda fazendo questões e lendo a letra da lei.

Pessoal, como falo nas minhas redes sociais, estudar para concursos exige o estudo do tripé: doutrina + lei + jurisprudência.

Se você quer passar só fazendo exercícios e lendo a lei, seu caminho será bem difícil então.

Se você acha que só lendo doutrina irá passar em concurso, também lhe adianto que seu caminho não será fácil.

Muitos alunos se agarram à zona de conforto e, muitas vezes, até se negam a mudar o planejamento de estudos, mesmo eu orientando ou os amigos da sala de estudos dizendo que o mesmo pode melhorar sua estratégia.

Isso porque muitos bons candidatos se negam a sair da zona de conforto, de buscar novas práticas, estudar as matérias que não gosta, estudar a jurisprudência, etc.

Portanto, aqui vai uma dica para vocês: se estudando só a letra da lei ou fazendo só exercícios você não alcançou a aprovação, como esperar que nas próximas provas o resultado será diferente.

Foi Einstein quem disse que “não há maior sinal de loucura do que fazer uma coisa repetidamente e esperar a cada vez um resultado diferente”.

Se você, na sua zona de conforto, não alcança melhor resultado, trabalhe na sua cabeça que terá que ser mais flexível, terá que mudar sua estratégia: estudar não só o que gosta, mas o que não gosta para poder atingir melhores notas!

Eu sempre tive dificuldade com empresarial, trabalho e processo do trabalho. Nada contra essas matérias e quem gosta delas! Se você gosta, ótimo! Mas para mim, eu tinha dificuldade e não gostava muito.

Mas todo dia que ia para sala de estudos e tinha me planejado estuda-las eu dizia para mim mesmo: “ – que maravilha! Hoje irei estudar o maravilhoso mundo do Direito Empresarial ou do Trabalho”.

Eu repetia para mim mesmo que eu gostava da matéria e ia me dedicar para aprender o máximo dela, pois era importante para o meu sucesso!

Logo, a dica aqui é: abra o seu coração, repita para você mesmo que isso é bom para você! Não comece seus estudos pensando negativamente, pensando em como é chato estudar doutrina ou que você não irá passar! Negatividade já temos sempre ao nosso redor, através de críticas no dia-a-dia, cobrança interna, etc.

Você tem que ser a primeira pessoa a começar seu dia se colocando para cima, encarando o difícil com alto astral, pensando que vai ser fácil, vai ser mais um dia na sua rotina e que você vai arrebentar naquele estudo!

Acredite em você, mantenha o astral e pense que você fará o necessário para alcançar o seu objetivo e que isso está tudo bem, que você vai sair mais forte e vitorioso(a).

Abraço a todos e até a próxima!
Rafael Bravo                                                                      Em 12/01/20.
Instagram com dicas de concurso: @rafaelbravog
www.cursocliquejuris.com.br

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