Olá
pessoal!
Aqui
é Rafael Bravo, editor do site do
Edu e professor do Curso Clique Juris (www.cursocliquejuris.com.br),
onde oriento alunos para os concursos das carreiras jurídicas.
Em
uma postagem minha anterior no site, eu expliquei para vocês sobre como é
importante ler, revisar e até fazer aquelas notas de rodapé no nosso material
doutrinário, ao longo da nossa preparação para concursos!
Eu
sempre lia meus cadernos de curso, sublinhava os pontos mais importantes (às
vezes até com cores distintas: verde o que era importante para a Defensoria e
vermelho o que era uma posição interessante para a acusação) e focava em
revisões periódicas.
Em
pontos da matéria que eram mais complicados, que eu precisava decorar alguma
informação ou organizar melhor na minha cabeça aquele conteúdo, eu aproveitava
a própria página do meu caderno para escrever no rodapé ou no cabeçalho alguma
informação importante ou um mapa mental (se não tinha espaço na folha de
caderno, colava um post it no canto da página).
Eu
trouxe para vocês a seguinte informação: quem estuda o seu material uma
primeira vez consegue absorver só 10% do conteúdo, de modo que é importante
revisarmos, traçarmos esquemas no nosso material e, em alguns casos, se não
tivermos base em alguma matéria, vale também fazer uma isolada em algum curso
de vídeo-aulas para sanar lacunas e fortalecer suas bases.
Mas
Rafael, aonde você viu isso?
Pois
bem turma! Vocês conhecem William Glasser?
William
Glasser foi um Psicoterapeuta cujos estudos inovadores no campo da consultoria
individual, ambientes de trabalho e escolares, escolhas pessoais, responsabilidade
e transformação pessoal, formam uma base para experimentos e estudos acadêmicos
até os dias de hoje.
Nascido
em Cleveland e se formado na Case Western Reserve University, Glasser fez
diversos experimentos clínicos no campo da educação e aprendizado, o que o
levou, mais tarde, à conhecida pirâmide que leva o nome desse acadêmico.
Mas que pirâmide é essa Rafael?
Essa
figura abaixo, conhecida como Pirâmide de Glasser, foi onde fundamentei minha
postagem anterior aqui no site do Eduardo Gonçalves e que trabalha com a
porcentagem que conseguimos absorver de conhecimento quando lemos um conteúdo,
quando escutamos, observamos e etc.
Por
isso que digo que estudar por materiais e livros é bom e pode nos ajudar a
ganhar tempo, mas temos que reler, às vezes até ler em voz alta algum ponto
mais difícil de entender, rascunhar uma nota de rodapé na página ou um mapa
mental ou organização.
Ao
fazermos isso, aumentamos nossa taxa de absorção do conteúdo.
Percebam
que, até 50% de aprendizagem, assumimos uma postura passiva (lemos, escutamos, vemos e ouvimos...). Após
essa margem, quando discutimos, conversamos, reproduzimos, escrevemos, dentre
outras atividades, assumimos uma postura
ativa, o que aumenta a nossa taxa de captação da matéria.
Portanto,
o estudo da doutrina é importante sim! Contudo, devemos saber estudar
corretamente a doutrina. Não é apenas ler e fechar o livro. A revisão, a
marcação do texto, até com cores diferentes para identificarmos as distintas
posições doutrinárias, as anotações de canto de página, tudo isso ajuda a
absorver mais conteúdo.
Vejam,
não sou eu que falo isso! É William Glasser que dizia, sendo que ele fez
diversos experimentos clínicos buscando estudar o aprendizado nas escolas e
universidades, como funcionava a mente humana e a nossa capacidade de aprender
novos conteúdos.
Essa
pesquisa é aplicável também no campo dos concursos! Por isso, aproveitem a informação
aqui trazida para refletir sobre a rotina de estudos de vocês e para turbinar a
sua preparação!
Qualquer
dúvida estou à disposição no site do Clique Juris e nos contatos abaixo.
Abraço
a todos e até a próxima!
Rafael
Bravo
Em 17/02/2020.
Instagram
com dicas de concurso: @rafaelbravog e @cursocliquejuris
www.cursocliquejuris.com.br
isso já aprendi com Pierluigi Piazzi
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